Dizem que ao fim de 3 anos de relação, a paixão entre o casal termina (vá-se lá saber porquê) mas, a verdade é que ao fim de um tempo começam a desaparecer pequenos gestos de carinho, de afecto, de paixão. Começam a ser escassas as festinhas na cabeça, as esperas surpresa, os jantares surpresa á luz das velas, até aqueles adjectivos que todos gostamos de ouvir começar a extinguir-se e porquê? Porque hoje não há tempo para romantismos, hoje as prioridades são o trabalho, a escola. O amor, surge quase como hobbie, o qual praticamos nos tempos livres entre o trabalho.
Talvez por isso tenha saudades dos meus tempos de adolescente em que o namoro era a nossa máxima de vida. Ansiávamos dentro da sala de aula pelo toque para que pudéssemos ir para o intervalo namorar. Íamos horas mais cedo para a escola só para namorarmos mais, mesmo que só aproveitássemos os 10 minutos que nos eram concedidos no intervalo das aulas. Eram minutos mas que para os enamorados parecia uma eternidade.E como era bom sentirmo-nos assim, erámos sempre surpreendidos com mimos, gestos de carinho, sacrificios, horas ao telefone, bilhetinhos surpresa dentro da mochila. Confesso que sou uma romântica compulsiva, tenho sempre ideias para surpreender a minha cara-metade mas o amor não é só dar e todos gostamos de receber algo em troca.
O meu desejo para 2007 é que o Amor volte a ser a máxima de vida nas pessoas que só vêm trabalho e dinheiro á frente.
Foto: Espaço TocáRufar(Seixal) onde fomos o passado Sábado assitir ao concerto dos Dazkarieh.
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